ATENÇÃO!

Qualquer semelhança com o planeta terra é mera coincidência.

Capítulo 1: A luta pela sobrevivência.

Planeta Zetrus

Parecia apenas mais um dia no planeta Zetrus, com um lindo nascer do sol. Era um planeta sem vida inteligente, mas coberto de vegetação e, principalmente, por muitas bananeiras.

… Repentinamente, um brilho rasga o céu. E cai no planeta uma pedra vinda do espaço, uma pedra de cor roxa com propriedades especiais.
Ao cair, a pedra fez um grande buraco no solo, destruindo muitas bananeiras e formando uma cratera ao seu redor,… 
… Mas com o passar do tempo outras bananeiras foram crescendo e retomando o espaço destruído, até que um certo dia, a raiz de uma dessas bananeiras toca a pedra e um milagre acontece. Desta bananeira nasce uma banana capaz de sentir sua própria existência. Ela pensou: “Estou com fome, quero comer, preciso de comida urgente!!!” Logo, começa sentir os nutrientes da mamãe bananeira chegando ao seu estomago e assim ela entende que sempre que pensa em comida, logo recebe uma boa dosagem de nutrientes, assim ela aprende que desejar é bom.
Com o tempo ela amadurece e cai, não estando mais presa a sua mãe, a solitária banana tenta descobrir como voltar pra lá. Sem sucesso ela pensa: “Já sei, e seu desejar que as raízes da minha mãe venham até mim…”   Mesmo desejando com toda a sua força, isto não aconteceu. Então, ela finalmente em um ato desesperado decide desejar algo diferente, ela deseja ser capaz de encontrar seu próprio alimento. Após tentar por muito tempo nasce a primeira raiz e a faminta banana consegue se alimentar, se tornando assim, independente.
Com o passar dos anos, cansada do tédio daquela vida parada, a banana começa a desejar algo ainda mais difícil, deseja ser capaz de se locomover, desejou… desejou… e finalmente algo extraordinário aconteceu. Suas Raízes começaram à engrossar e adquiram forma de pernas, de dentro de suas cascas nasceram braços e mãos e aos poucos ela conseguia movimentá-las.

Passadas várias décadas, agora se movendo, a banana queria encontrar uma razão para existir, então ela pensou:

– “Estou nú, preciso de uma roupa, vou fazer uma vestimenta para mim.

…E após muito esforço, a banana, fez sua primeira camisa, era uma camisa branca, feita com um tecido criado a partir das palhas caídas de bananeiras. Com esse atributo, ela se sentiu bem, sentiu sua alto estima elevada, e ela agora dizia se chamar Traws e acreditava que era possível conseguir mais  atributos, bastando para isso se deslocar para diferentes lugares, ela descobriu que o propósito da sua existência consistia em viajar e conseguir atributos. 

Com o tempo e após vários aperfeiçoamentos, Traws foi capaz de produzir camisas pretas e anos depois douradas. Mudando definitivamente seu visual e ficando ainda mais feliz.

Vendo o quão bom era isso, Traws então voltou ao local onde nascera e viu que existiam outras bananinhas zetrunianas, que haviam caído de suas mães e passavam pela mesma situação que ele, foi então que Traws tomou uma decisão que iria mudar completamente a existência naquele planeta, Traws então disse:

– “Ensinarei a outros zetrunianos a buscarem seus próprios alimentos , melhor! Seus próprios atributos.”

Nascia ali a EGE – Escola Genial da Existência. 

Após centenas de anos, Traws agora com diversos atributos, como óculos, camisa dourada, gravata e chapéu, vira que algo de diferente nascia em seu rosto. Então pensou:

– “O que será isto em meu rosto,
após cerca de 200 anos de existência, estou sentindo meu rosto mais fofinho,
será que atributos agora brotam em mim?”

– “Já sei, vou chamar isto de barba.”

Com o tempo vários de seus discípulos se tornaram mestres, sendo capazes de ensinar outras bananinhas a existir e Traws, com sua bela barba, se tornou o Líder de todo o planeta Zetrus, mas devido as proporções do planeta, ele precisou formar outros lideres e criar um sofisticado sistema social, onde havia diferentes níveis de mestres.

Assim, os Meg eram alunos cuja baixa experiência só lhes permitia adquirir o atributo camisa branca e em alguns casos, os mais prodígios, conseguiam combinar com mais um atributo.

Já os de Gem, eram mestres, facilmente identificados pela cor de suas camisas pretas.

Sendo os Gens, subdivididos em:

CLASSE I, aqueles com camisas pretas pouco aperfeiçoadas;                    
CLASSE II, aqueles com a camisa preta perfeita.

Por fim, os Lideres serão aqueles capazes de produzir a tão sonhada camisa dourada, e por se locomoverem com muita facilidade, viajam para diferentes locais encontrando e produzindo diversos tipos de atributos.

É nesse mundo que nasce um pequeno zetruniano, era franzino e raquítico, parecia que só possuía a casca, seu nome era D-Pekytruz. 

Mas isso já uma outra história…….